Thursday, June 25, 2009

God is gay

God is gay. Uma heresia. Mas espelha na perfeição o deslumbramento que senti... Nunca tinha visto tanto homem lindo por centímetro quadrado. A sério. Estive em Paris para um casting e, por mero acaso, fui atraída para uma festa sui generis. Ia a passear com os meus colegas depois do jantar. Procurávamos um bar simpático para tomar vinho e desfrutar da atmosfera nocturna da cidade da luz. No caminho, esbarrámos num quarteirão imponente com jardim, de onde saíam ondas de animação e glamour. É ali que queremos estar. A certeza foi tão imediata quanto unânime. Fomos, então, de penetras ao club-sandwich, no edifício Pierre Cardin. Depois de pagarmos 25 euros cada um. Assim que passámos o portão, deparámo-nos com uma autêntica fonte de tesão sonoro e visual. A música era sexy e os convivas soberbos. Era uma festa gay topo de gama. Creme de la creme. Manequins, actores, cineastas, criadores de moda. Enfim... Entre bebericar champanhe, dançar e disparatar, não conseguimos evitar de espantar para algumas criaturas. Homens sobretudo, mas também mulheres, de estética arrojada. Demos de caras com o estilista Mark Jacobs, a ex-namorada da Lindsay Lohan, o manequim Jacomossi e outros tantos cujos nomes me escapam. Eu, que sou despudorada, senti-me uma verdadeira colegial. Faltavam-me 15 centímetros de salto. Inadmissível nesta festa. Até porque os reis da noite os tinham. Vi homens lindos, de corpos esculpidos, de calções rasgados e brutos stiletos. Uma inquietação. "Mon Dieu, faz-me gay!", pensei vezes sem conta...