No meu deserto
Tu vais, eu fico. Tu chegas, eu abraço-te. Ainda com saudade. E a ternura que sobra.
Mas não peças mais. Não peças para ser receptáculo das tuas aventuras. Ainda quentes e presas ao lugares de onde vens. Não peças para escutar as tuas histórias. Com lacunas inadvertidas e deliberadas. Não peças a cumplicidade que deixou de existir.
Da próxima vez, leva-me contigo. Vamos olhar na mesma direcção. Com olhos diferentes, claro. Mas de mãos dadas.
1 comment:
De mãos dadas...como sabe bem!
beijos
minha graça
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