Trémula e sem saber o que
dizer, dirige-se aos dois interlocutores. Ao ouvirem passos, calam-se ambos.
Olham-na, curiosos. Ao deparar-se com eles, o receio da ainda menina de Câmara
de Lobos cai por terra. No lugar dele fica o embaraço. Pelos disparates que lhe
passaram pela cabeça. Pela ousadia de ter ido até ali. As palavras escapam-se-lhe.
Ao Miguel também. O constrangimento de um e de outro faz ruído no silêncio.
A visitante decide aligeirar a tensão. Atalha por uma espécie de cumprimento: “Boa noite. Eu sou a Benvinda. Apesar de não ter vindo em hora oportuna. Peço desculpa por invadir o vosso jantar romântico. Mas o assunto que me trouxe não podia esperar. Já estou de saída.” E, de sorriso conciliador, faz saber: “Um dia destes quero conhecê-la. Maria do Mar, não é? O meu filho tem falado de si…”
Fica a lição. Nem sempre o fumo é indício de fogo.
A visitante decide aligeirar a tensão. Atalha por uma espécie de cumprimento: “Boa noite. Eu sou a Benvinda. Apesar de não ter vindo em hora oportuna. Peço desculpa por invadir o vosso jantar romântico. Mas o assunto que me trouxe não podia esperar. Já estou de saída.” E, de sorriso conciliador, faz saber: “Um dia destes quero conhecê-la. Maria do Mar, não é? O meu filho tem falado de si…”
Fica a lição. Nem sempre o fumo é indício de fogo.
No comments:
Post a Comment