Não se pode dizer que o amor dos dois vá de vento em popa.
Nem sei porque me ocorre esta expressão que para além de obsoleta é desajustada.
Sobretudo para falar de amor. Como se alguma vez o amor saísse de mãos dadas
com um lugar comum qualquer. Enfim… Apenas uma nota introdutória para dizer que
as coisas já não são o que eram entre a Maria do Mar e o Miguel. Estão, sobretudo,
menos disponíveis um para o outro. O espalhafato da vida não perdoa nem
condescende. Ela, a concluir a pós-graduação em biologia marinha, a par das
funções de consultora no oceanário. Ele, a concluir a primeira exposição
individual de escultura, a par da gestão da galeria. O tempo que sobra é
escasso para o amor. E outras trivialidades emocionais.
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