“We are mosaics - pieces of light, love, history, stars -
glued together with magic and music and words.” A frase de Anita Krizzan está
projectada na parede principal da galeria e resume o conceito da exposição. Afinal
é mais do que a anunciada mostra de escultura. É uma instalação. As peças intercalam-se
com frases da jovem poetisa eslovena descoberta por Miguel nas redes sociais.
Em pano de fundo, ouve-se Amália.
É dia de inauguração. Dezoito horas. Os convidados chegam
à vez. Amigos próximos e distantes, galeristas, artistas plásticos, jornalistas
e curiosos. E Maria do Mar. Vem deslumbrante. Num vestido rosa pálido que faz
sobressair o azul ou verde dos seus olhos. Esmerou-se para a ocasião.
Está nervosa. Tão ou mais que o artista. Ampara-se num
flute de kir royal e ensaia meia panorâmica à sala à procura dele. Até que os
olhos de um se encontram nos olhos do outro. E os corações de ambos se aquietam.
E, ao mesmo tempo, explodem embevecidos.
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