Friday, December 03, 2010

Conheceram-se em reportagem. Ele fotógrafo. Ela jornalista. A química aconteceu quase de imediato. Ambos madeirenses a viver em Lisboa. Ele não sabia dela. Ela não sabia dele. Iam rumo ao sul. Ao serviço de uma revista.

A caminho, ela pergunta: “Faltam muitos quil(h)ómetros para chegarmos?” O sotaque fá-lo clicar. “És madeirense?”, indaga com surpresa. Descobriram assim que eram conterrâneos. Um pouco mais tarde, nesse ou no dia a seguir, descobriram algo mais. Ele percebeu primeiro. Perdido no azul dos olhos dela. Ela rendeu-se. Perdida na sexualidade da voz dele. Foi um encontro especial. Tudo conjugava a favor. O sol, o mar, o spa do hotel, o vinho branco, o tinto, a leveza de ambos.

De regresso ao quotidiano, o romance ainda bebé sucumbiu. Os compromissos de um e a imaturidade de outro ditaram o fim da história. Ficaram resquícios de paixão. Passados seis anos, voltam a encontrar-se. A chama, quase extinta, reacendeu. É que era para ser. O fado assim destinara. Desconhece-se o the end. A história continua…

5 comments:

Carla Contige said...

Quero saber mais.....please!
Adoro este casal....
Beijos

claudio said...

... Claro, mas alguma vez na vida se sabe o final? Nem nos livros, nem nas novelas, quanto mais na vida de um fotógrafo e de uma jornlista. Ele retrata o que quer, ela escreve a história à sua maneira. Encontra-mse entre parágrafos.

Eu!

Ana Marinho said...

Vou acompanhar esta história com entusiasmo ..porque apesar de não conhecer in person sou fan destes dois talentos..

calamity jane said...

LINDO! E eu sem saber desse longo interregno... Estou mesmo em pulgas para almoçar/lanchar/jantar contigo.

Sílvia Reis said...

Adoro os encontros e desencontros, as voltas que a vida dá,o que é nosso, a nós virá... e todas essas coincidências ou não...