Wednesday, March 31, 2010

Com que idade deixamos de chamar velhos aos velhos?

Que puta de idade! Que terramoto interior! A partir de agora já nada é como dantes. E nem venha o Paco embandeirar em arco com a ternura dos 40. Quando a imortalidade cai de quatro e começamos a dar de caras com besta da morte, tudo muda. É um duro revés. Não sei se é coincidência ou não, mas a insónia passou a ser companhia assídua das minhas noites. De repente, a cama tornou-se um berço de desespero. Durmo apenas nos intervalos do flashback (involuntário) à minha vida. As ideias afluem com tal desalinho e violência que um dia destes perco o juizo. A sério! Não está fácil abrir mão da condição de menina e moça…

2 comments:

Anonymous said...

Calma amor. Acho que os últimos anos até não nos correram mal e já tenho planos para que os próximos sejam fantásticos. Só precisas de relaxar e deixar fluir. Amo-te muito.

Unknown said...

... Há algum tempo que não vinha aqui. Nem sempre o coração nos dá tempo para "vasculhar" o outro lado. Não sei, pelo menos nunca pensei nisso, se me intriga o peso da idade. Sei que me intriga que ela passe e eu deixe de a viver plenamente como deve ser vivida. Tenho receio, que os ben-u-ron desta vida não sirvam depois para colmatar as dores que vão ficando de um ou outro estado de alma, que disfarçamos com um sorriso hoje para que ninguém note e quando damos por ela, ou estamos "velhos" ou cansados... Acredito que o caminho é aprender a meditar. Acrediar que será sempr emelhor e que o que nos acontece tem uma razão que temmos que aprender a ler. A decifrar... Talvez por isso ainda o tempo não esteja firme, o sol ande escondido dia sim, dia não... talvez deva ser assim, e se é assim é desta forma que o aceitamos. Tal como a idade. Não por "conformismo", mas porque quando aceitamos as coisas e aprendemos com elas, somos mais felizes.

beijo, Eu!