Monday, January 15, 2007

O preço do mal-entendido

Uma frase inacabada, uma palavra mal interpretada, uma desconfiança infundada, um olhar cruzado, um sentido de humor trocado... O mais pequeno gesto pode criar o mal entendido. E o mal entendido faz normalmente duas "vítimas": o que entendeu mal e o que não se fez entender. Das duas uma: um dos dois enxota o orgulho e fala do assunto. Ou então a coisa pode crescer e assumir proporções estapafúrdias. E, neste caso, perdem ambos. No mínimo, ficam a perder o esclarecimento da situação.
Este preâmbulo para vos dizer que estou a protagonizar um mal entendido. Dos grandes, acho eu. Primeiro, decidi ignorá-lo. Pensei: "Como não devo não temo e tudo se há-de compôr". Assim não foi. Acontece que se operou um efeito de bola de neve a rebolar pela montanha abaixo. O que era um pequeno desconforto transformou-se num ódio visceral.
A situação é de tal ordem que já não consigo encará-la como se nada fosse. E se questionar faz de mim fraca, então vou ser muito fraca. Porque tenho muitas perguntas a fazer. Ou, se calhar, apenas uma. Tudo depende da resposta ou respostas que vou escutar. Às cegas é que não posso permanecer. Até porque sou curiosa. E quero saber o motivo de tamanho alvoroço.
Está decidido. Amanhã ponho um ponto final nesta história. É que, mal ou bem, eu só quero entender.

3 comments:

Anonymous said...

afinal de um boato pode nascer uma guerra. Felizmente tudo se resolveu

Beijinhos

Alexandre

Unknown said...

Ontem lembrámo-nos de ti (eu, a Tânia e o Angel). E ficámos com um sorriso estampado na cara. E despejamos umas cervejas.

(eu e o Angel porque como deves lembrar-te a Tânia pouco bebe.)

Não te juro se antes, ou depois de nos termos lembrado de ti.

Mas o que interessa é que ficámos com um sorriso na cara!

Anonymous said...

Estás a dever-me um almoço :)!!!
Não assino com o meu nome de bloguista porque já me deixei de escrever na blogosfera enquanto autor de blog e porque já não me lembro da password para entrar no site.
Sou da mesma terra do que tu e trabalho a poucos metros de ti e estou ainda à espera que me apresentes umas gajas boas ou pelo menos uma gaja que beba uns copos e não faça perguntas metafísicas e que tenha pele branca e mamilos rosados, de preferência.
Acho que já adivinhaste quem sou e não esqueças que tens o meu número de telefone...
Beijos